segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Bosingwa é baixa de peso no onze portista



O F. C. Porto está desde ontem na Alemanha, onde amanhã defronta o Schalke, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões (19.45 horas, RTP1), emergindo o nome de Bosingwa como o principal ausente da comitiva, que aterrou no aeroporto de Munster ao fim da tarde e foi recebida pelos emigrantes, vários deles equipados a rigor. O calor dos adeptos amenizou a baixa temperatura que se faz sentir.

Bosingwa lesionou-se ao serviço da selecção, com a Itália, e, desde aí, não mais jogou - falhou as idas à Sertã e à Madeira e, agora, constitui de novo baixa. Um problema muscular impossibilita-o de estar a 100% e o treino realizado, no Dragão, antes da viagem, confirmou isso mesmo. Sem Bosingwa, Jesualdo deve utilizar a mesma defesa do desafio do Funchal. A goleada imposta ao Marítimo é uma mais-valia psicológica para o F. C. Porto, nomeadamente para Lisandro, que marcou mais dois golos e pode derivar para o centro, se Tarik ganhar a titularidade. Com um calendário sobrecarregado, o técnico guardou para a última a escolha do onze. Todavia, é quase certo que a dúvida maior resida no ataque, entre a utilização de Tarik Sektioui ou de Ernesto Farías, caso o 4x3x3 seja para preservar. Outra possibilidade é apostar em mais uma unidade no meio-campo. A convocatória manteve-se inalterável.

Quanto ao Schalke, que Rui Barros espiou na sexta-feira, frente ao Wolfsburgo, viu terminar o estado de graça na Bundesliga, ao interromper o ciclo de vitórias - tinha ganho ao Estugarda, de Fernando Meira (4-1), e na visita a Dortmund (3-2), mas claudicou ante a equipa de Ricardo Costa (1-2), numa partida em que os "mineiros" revelaram-se perdulários no ataque, com Kuranyi, o maior perigo, em dia não. Entretanto, frente aos dragões, o técnico Mirko Slomka já poderá contar com o médio Jermaine Jones. Hoje, com Pinto da Costa e Vítor Baía a assistir, a equipa portista volta a pisar o sagrado tapete verde de Gelsenkirchen, tendo a UEFA nomeado para o embate de amanhã o árbitro francês Laurente Duhamel. MA



Convocados Helton e Nuno, Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Cech, João Paulo, Stepanov, Lino, Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho González, Kazmierczak, Quaresma, Lisandro, Farías, Tarik, Mariano e Hélder Barbosa.

Ou joga Rui Costa ou mudamos de canal



Binya-lanç¡­ento, passe de Cardozo e amortie de Rodriguez. Estava feita a vit󲩡 do Benfica na Figueira da Foz que foi confirmada nos descontos. Mas o melhor estava no banco. Para que este assunto fique desde já ¡rrumado, o Benfica n㯠tem outro n? dez. Ter Rui Costa e n㯠o usar é £omo, num dia de chuva, sair de casa com umas sapatilhas rotas, deixando no armᲩo umas botas quentinhas e impermeᶥis.

Um dia, o futebol do Benfica terá ±ue viver sem esse artista. Para jᬠvai sobrevivendo. ? custas da raç¡ e do talento de Rodriguez, dos metros de Cardozo e até ¤o longo braç¯ da lei de Binya. Ontem bastou. Mas qualquer benfiquista um nadinha mais autocrí´©co concordará ±ue falta ali algué­¬ que a equipa se ressente da falta de um governante, de algué­ que ponha ordem na casa.

Rui Costa ficou no banco. Pronto. Mudemos de assunto. Os cerca de cinco mil espectadores que se deslocaram ao Municipal José ‚ento Pessoa perderam em termos de espectᣵlo? Pois. Mas aos 8?, apó³ µma perda de bola de Paul㯬 já akukula tinha acertado no poste (pois, mas antes já arcelinho, com mais inten磯, tinha sacudido a ᧵a da baliza de Quim). A verdade é ±ue o Benfica marcou. E a Naval 1.? de Maio n㯮 E isso conta para alguma coisa.

Ainda decorria o minuto 18. Bynia, de regresso ao onze, foi à ¬inha fazer o seu terceiro super-lanç¡­ento. O vento continuava forte e sem rumo. Cardozo foi lᬠdesviou a bola, Wilson J? ficou atarantado e Rodriguez encestou. Trê³ pontos. Até ¡o intervalo, o Benfica disp?e mais uma oportunidade clara de golo. Um livre directo. N㯠foi um á³ de Cardozo porque o guarda-redes estava lᮊ
A Naval terá £hegado ao intervalo com a sensa磯 de que nem estava a jogar muito bem, nem mal ao ponto de estar a perder. Jo㯠Ribeiro lá ©a conseguindo incomodar Luí³ Filipe, Igor (estreia absoluta) lá ©a aguentando ora Rodriguez ora Nuno Assis e só ¡±uele golo parecia destoar. Por outro lado, e apesar do futebol aos supet? o Benfica ia mostrando qualidade q.b. nos pequenos detalhes que fazem um jogo de futebol. Segunda parte. Palmas para... Rui Costa, que acaba de passar para o aquecimento.

De um lado, a Naval continua a for硲 pela esquerda. Do outro, Makukula parecia cada vez mais um parasita do jogo da sua equipa (de Cardozo inclusive). Quim nunca esteve sempre vai-n㯭vai para fazer uma defesa apertada, mas o certo é ±ue o guarda-redes benfiquista nunca teve realmente que se aplicar a valer. A Naval n㯠chegou a tanto. Palmas para... Rui Costa, que tira o fato de treino. ?Saí¤¡ de Cardozo, entrada do n? dez?, lanç¡ o speaker. Aplausos.

Agora sim. Faltam cinco minutos (mais descontos). Na primeira tentativa, Rui Costa dá ©ní£©o a um lance corridinho (terá ³ido o primeiro, no mḩmo o segundo do jogo). O auxiliar anulou a jogada por fora-de-jogo, mas mal ? pelo menos foi essa a ideia que ficou da bancada de imprensa, com perspectiva privilegiada para a jogada. Segundos depois, Rui Costa rasgou literalmente o jogo com uma diagonal apenas ao alcance dos melhores (desperdi硤a em ?a inst⮣ia por Makukula). Quatro minutos extra. Ele agradece. No limite, Rui Costa ainda tocou para Sepsi (que entrara para o lugar do tocado Adu). O romeno conduziu e deu para o golo fᣩl de Nuno Assis. Mudamos de assunto?

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Paulo Bento promete alterações frente ao Estrela da Amadora



Perante a ausência de Vukcevic e devido ao elevado número de jogos disputados num curto espaço de tempo, Paulo Bento confirmou hoje, na habitual conferência de imprensa, que irá fazer algumas «alterações» na equipa para o desafio de amanhã, em Alvalade, frente ao Estrela da Amadora.


«Vou fazer algumas alterações em função do adversário e do que pretendemos deste desafio, tendo em conta o desgaste, mas sempre com o objectivo de vencer, numa competição onde queremos chegar ao 2.º lugar. Não teremos Vukcevic, mas temos duas outras soluções para o seu lugar (Tiuí e Purovic). Acredito, por isso, que teremos capacidade para suplantar o Estrela com o esforço colectivo, tal como o fizemos noutras situações em que não pudemos contar com jogadores importantes», afirmou Paulo Bento.

Estrela da Amadora tem sentido alguns problemas para ganhar fora, no entanto o técnico «leonino» realça que até um ponto seria positivo para os amadorenses: «Apesar de ainda não ter ganho fora, o Estrela encontra-se num lugar que não é confortável. Desse modo, conquistar um ponto em Alvalade será um bom resultado para eles. Como o jogo começa empatado, cabe-nos lutar para que o jogo não termine com esse resultado.»

Estamos no melhor momento?

Paulo Bento não considera que a sua equipa atravessa o melhor momento da temporada: «Há 15 dias estávamos no pior momento de forma da temporada. Agora, depois de vencer dois jogos, estamos no melhor momento? Não entendo o futebol dessa maneira. Soubemos sofrer para chegar até aqui. Temos capacidade para atingir os nossos objectivos, mas só no final da época farei uma avaliação à temporada. É certo que, até aqui, já sentimos muitas dificuldades, ainda sentiremos mais mas, no final da época, teremos atingido alguns objectivos. Fizemos dois bons jogos, frente ao Marítimo e Basileia e, repito, temos agora um ciclo de jogos muito importante e difícil, em que haverá muitas decisões.»

No que diz respeito ao assunto dos «bufos», o técnico «leonino» assumiu que «nada do que disse foi contra o Comunicado emitido pela administração da SAD. Sou totalmente solidário com aqueles que trabalham comigo. Para mim, o assunto ficou arrumado naquele momento. Disse o que tinha a dizer e não acrescento, nem retiro, nada ao que disse.»

Menina atacada por rottweiler continua estável




A situação clínica da criança que foi atacada quinta-feira por um cão rottweiler em Loulé permanece estável, com a menina a manter-se internada nos cuidados intensivos, disse ontem fonte do Hospital de Faro. O estado de saúde da menina de 20 meses continua, no entanto, a ser considerado grave, de acordo com a mesma fonte.

O ataque, que causou lesões graves no crânio e na cara da menina, ocorreu quinta-feira quando a família se preparava para sair da sua casa, situada num local isolado do concelho de Loulé. O animal, que servia de guarda à propriedade, terá ficado "irritado" com o choro da criança e atacou-a, perante o desespero da avó, com quem a menina seguia e que não foi capaz de controlar o cão. Este só viria, aliás, a ser separado da criança, após a intervenção de um outro familiar.

A família da criança tinha três cães rottweiler, mas o que protagonizou o ataque foi recolhido no próprio dia pela GNR e levado para o canil de Loulé, onde vai permanecer em quarentena nas próximas duas semanas. Cabe agora ao veterinário municipal decidir se será abatido, depois de ser elaborado um relatório técnico com base na análise das reacções do animal.

Nani chuta Arsenal para fora da Taça



Não houve Ronaldo, mas houve um Nani do outro mundo. Com o madeirense na bancada, lesionado, outro português brilhou ontem de forma intensa na goleada caseira do Manchester United (4-0) frente ao Arsenal. O antigo jogador do Sporting marcou um golo, fez duas assistências e assinou uma série de jogadas formidáveis na sua melhor exibição pelos red devils, que se apuraram para os quartos-de-final da Taça de Inglaterra.

A superioridade da equipa da casa foi impressionante e ao intervalo já o resultado estava em 3-0. O primeiro golo surgiu aos 16 minutos. Nani apontou o canto e a bola sobrou para o ex-portista Anderson, que assistiu Rooney para uma cabeçada certeira. Quatro minutos depois, jogada magistral de Nani pelo lado esquerdo, simulando primeiro o cruzamento e depois cruzando mesmo, de modo perfeito. Fletcher cabeceou, mas a bola ainda tocou em Gallas antes de entrar.

E aos 38 ‘, foi o próprio Nani a facturar. O português recebeu um passe de Carrick, isolou-se perante Lehmann e não desperdiçou.

No segundo tempo, a avalanche ofensiva dos red devils prosseguiu e, para complicar ainda mais as coisas, Eboué foi expulso logo aos 49’, por agressão a Evra, deixando o Arsenal reduzido a dez unidades. Aos 75’ novo lance magistral de Nani, que, depois de trocar os olhos a Hoyte, cruzou para Fletcher bisar. Cristiano Ronaldo assistiu ao jogo da bancada e vai agora tentar recuperar a tempo de jogar em Lyon na quarta-feira, para a Liga dos Campeões.

Nos outros jogos, destaque para a eliminação do Liverpool, em casa, frente ao Barnsley (1-2), do 2.º escalão do futebol inglês. De Kuyt (38’) pôs os reds na frente, mas Foster (57’) empatou e Howard marcou aos 90’ o golo decisivo. O Chelsea também segue para os ‘quartos’ depois de ter vencido o Huddersfield (3--1) com golos de Lampard (2) e Kalou. Outros resultados: Coventry-West Brom 0-5; Cardiff-Wolverhampton 2-0; Bristol Rovers-Southampton 1-0.

30 Seconds to Mars no Coliseu: Marte Ataca!


Coliseu lotado para receber a estreia em palcos nacionais dos 30 Seconds to Mars, colectivo liderado pelo actor Jared Leto. A banda elogiou Portugal, Lisboa, os fãs lusos, e assumiu o concerto como um dos melhores que deu até hoje. Fica a dúvida: genuíno sentimento ou a beautiful lie?


A data era, inquestionavelmente, especial, tanto para fãs como para a banda. A estreia dos 30 Seconds to Mars em Portugal marcou o término da actual digressão da banda e, resultado de tudo isto e mais, os bilhetes para o concerto haviam já esgotado há algumas semanas.

Primeiro ponto a destacar: os 30 Seconds to Mars são músicos competentes e eficazes. Movem-se meio caminho entre o pós-grunge e o emo, sabem o terreno que pisam, as valências que possuem, e não ousam saltar fora de pé, musicalmente falando. Positivo. Todavia, com o desenrolar do espectáculo, o cansaço abate-se perante uma fórmula ocasionalmente vencedora, não raras vezes redundante e previsível.

O início foi portentoso, com a banda a entrar em palco num registo quase teatral e a despachar ao segundo tema «From Yesterday», um dos seus últimos sucessos, acompanhados por um fã nacional à guitarra, num concurso promovido pelos próprios músicos. Depois, foi usar e abusar da figura de Jared Leto, frontman muito rodado e dotado de carisma q.b.

Houve tempo ainda para um momento acústico de Jared Leto, a solo, na bancada Presidencial do Coliseu, passagem por temas como «Attack» ou «Hunter» (original da islandesa Björk), e um sem número de elogios a Portugal e aos portugueses, naquela que foi uma data especial, palavras de Jared Leto, a partir do momento «em que aterrámos no Aeroporto». Genuíno carinho ou ténue representação? Dúvidas secundárias perante um espectáculo ganho desde o primeiro segundo. Prometeram regressar em breve.

Hillary e Obama à caça dos superdelegados


Hillary e Obama à caça dos superdelegados
Em Denver, estes delegados podem vir a ser decisivos Até agora os superdelegados eram vistos como uma espécie de "barões" do aparelho do Partido Democrata, chamados a participar com pompa e circunstância nas convenções. Todos eles têm ou tiveram posições de liderança e na maioria são funcionários eleitos.

É nessa qualidade de eleitos, e uma vez que também têm que passar por campanhas eleitorais, que um estudo feito pela ONG Centro para Política Responsável veio descobrir um aspecto interessante: ao longo dos últimos três anos, as campanhas de Hillary Cinton e Barack Obama contribuíram com 890 mil dólares para esses delegados.

Diz o estudo que "Obama encaminhou mais de 694 mil dólares para superdelegados através da sua comissão de acção política, Hope Fund, ou comissão de campanha desde 2005. Dos 81 funcionários eleitos que até 12 de Fevereiro anunciaram os seus votos como superdelegados para o senador do Ilinóis, 34 (40% do grupo), receberam dele contribuições de campanha nos ciclos eleitorais de 2006 e 2008, num total de 228 mil dólares. Recebeu também o apoio de 52 superdelegados que não concorreram recentemente a eleições, e, portanto, não receberam dele contribuições para campanha."

Quanto a Hillary Clinton, "a sua comissão de campanha, HILLPAC, distribuiu 195 mil dólares por superdelegados. Só 12% dos seus superdelegados eleitos, ou 13 em 109 que dizem apoiá-la, receberam contribuições de campanha, totalizando cerca de 95 mil dólares em 2005. Outros 128 superdelegados apoiam Clinton."

Larry Sabato, cientista político da Universidade da Virgínia, diz que "só os limites da criatividade humana podem restringir as formas através das quais Obama e Clinton vão tentar ajudar os superdelegados. Creio que se a nomeação de facto depender dos superdelegados, a regra não escrita será "pede e talvez recebas".

Mas de facto a regra dos superdelegados é não serem fiéis a ninguém até à convenção. Estão, por isso, a trilhar outras vias que permitem anteriores desvinculações e uma adaptação à situação de momento.

É o que já se está a passar no Capitólio. O congressista David Scott, antes apoiante de Hillary, afirma que "temos que representar os desejos dos nossos constituintes. A minha posição seria votar pelos desejos dos meus constituintes". O congressista John Lewis, de um distrito de Atlanta (Jórgia), votou 3-1 a favor de Obama embora em público diga não estar pronto a deixar de apoiar Clinton. Quando os amigos lhe falam em mudar-se para o campo oposto diz que "pode acontecer, não há dúvidas sobre isso. E pode acontecer com muita gente... é só começarmos a contagem e olharmos para o relógio."

Florida e Michigan

Agora que todos os delegados contam, volta a reacender-se no Partido Democrata a história das votações na Florida e no Michigan, que em conjunto representam 366 delegados.

Ambas as primárias foram tornadas não-oficiais depois de a sua data ter sido antecipada, violando as regras do partido. Mas mesmo assim participaram nas primárias "ilegais" 2,4 milhões de eleitores, o que torna nervosos os dirigentes nacionais. Agora não sabem o que fazer. Novas eleições na Florida custariam uns 10 milhões de dólares e não querem fazer caucus. O senador Carl Levin, do Michigan, diz que isso não seria "prático nem justo".

De qualquer forma, uma solução teria sempre que passar pelo acordo de Hillary Clinton e Barack Obama, o que é bastante difícil de acontecer.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O BULLYING

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.

O cientista Norueguês Dan Owelus define bullying em três termos essenciais:[1]

  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas

O bullying divide-se em duas categorias:[2]

  1. bullying directo;
  2. bullying indirecto, também conhecido como agressão social

O bullying directo é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.

A agressão social ou bullying indirecto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

[editar] Características dos bullies

Pesquisas[3] indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[4] que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser factores de risco em particular.

Estudos adicionais[5] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.[6]

Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o acto de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[7]

É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[8]

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

[editar] Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:

  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, raça, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

[editar] Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

[editar] Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.

Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa sujada com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio".

Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.

Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projectados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-actuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.

[editar] Local de trabalho

O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido ([9]TUC, 1998) como:

"um problema sério que muito freqüentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

A opinião de um pisiquiatra sobre o bullying.

[editar] Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

[editar] Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

[editar] Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "...o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos”.[10]

Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar.

Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto.[11]

Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o carácter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.[12].

[editar] Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja alardeada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).







A MINHA MUSICA












SOBRE MIM

Sou divertido e engraçado, gosto de fazer novos amigos.
Gosto de todo o tipo de música, adoro ver televisão e jogar playstation 2.
O meu desporto preferido é o basket e a minha equipa favorita são os LA Lakers.
Sou natural do Porto e estudo na E-B 2/3 de Paranhos.