segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ou joga Rui Costa ou mudamos de canal



Binya-lanç¡­ento, passe de Cardozo e amortie de Rodriguez. Estava feita a vit󲩡 do Benfica na Figueira da Foz que foi confirmada nos descontos. Mas o melhor estava no banco. Para que este assunto fique desde já ¡rrumado, o Benfica n㯠tem outro n? dez. Ter Rui Costa e n㯠o usar é £omo, num dia de chuva, sair de casa com umas sapatilhas rotas, deixando no armᲩo umas botas quentinhas e impermeᶥis.

Um dia, o futebol do Benfica terá ±ue viver sem esse artista. Para jᬠvai sobrevivendo. ? custas da raç¡ e do talento de Rodriguez, dos metros de Cardozo e até ¤o longo braç¯ da lei de Binya. Ontem bastou. Mas qualquer benfiquista um nadinha mais autocrí´©co concordará ±ue falta ali algué­¬ que a equipa se ressente da falta de um governante, de algué­ que ponha ordem na casa.

Rui Costa ficou no banco. Pronto. Mudemos de assunto. Os cerca de cinco mil espectadores que se deslocaram ao Municipal José ‚ento Pessoa perderam em termos de espectᣵlo? Pois. Mas aos 8?, apó³ µma perda de bola de Paul㯬 já akukula tinha acertado no poste (pois, mas antes já arcelinho, com mais inten磯, tinha sacudido a ᧵a da baliza de Quim). A verdade é ±ue o Benfica marcou. E a Naval 1.? de Maio n㯮 E isso conta para alguma coisa.

Ainda decorria o minuto 18. Bynia, de regresso ao onze, foi à ¬inha fazer o seu terceiro super-lanç¡­ento. O vento continuava forte e sem rumo. Cardozo foi lᬠdesviou a bola, Wilson J? ficou atarantado e Rodriguez encestou. Trê³ pontos. Até ¡o intervalo, o Benfica disp?e mais uma oportunidade clara de golo. Um livre directo. N㯠foi um á³ de Cardozo porque o guarda-redes estava lᮊ
A Naval terá £hegado ao intervalo com a sensa磯 de que nem estava a jogar muito bem, nem mal ao ponto de estar a perder. Jo㯠Ribeiro lá ©a conseguindo incomodar Luí³ Filipe, Igor (estreia absoluta) lá ©a aguentando ora Rodriguez ora Nuno Assis e só ¡±uele golo parecia destoar. Por outro lado, e apesar do futebol aos supet? o Benfica ia mostrando qualidade q.b. nos pequenos detalhes que fazem um jogo de futebol. Segunda parte. Palmas para... Rui Costa, que acaba de passar para o aquecimento.

De um lado, a Naval continua a for硲 pela esquerda. Do outro, Makukula parecia cada vez mais um parasita do jogo da sua equipa (de Cardozo inclusive). Quim nunca esteve sempre vai-n㯭vai para fazer uma defesa apertada, mas o certo é ±ue o guarda-redes benfiquista nunca teve realmente que se aplicar a valer. A Naval n㯠chegou a tanto. Palmas para... Rui Costa, que tira o fato de treino. ?Saí¤¡ de Cardozo, entrada do n? dez?, lanç¡ o speaker. Aplausos.

Agora sim. Faltam cinco minutos (mais descontos). Na primeira tentativa, Rui Costa dá ©ní£©o a um lance corridinho (terá ³ido o primeiro, no mḩmo o segundo do jogo). O auxiliar anulou a jogada por fora-de-jogo, mas mal ? pelo menos foi essa a ideia que ficou da bancada de imprensa, com perspectiva privilegiada para a jogada. Segundos depois, Rui Costa rasgou literalmente o jogo com uma diagonal apenas ao alcance dos melhores (desperdi硤a em ?a inst⮣ia por Makukula). Quatro minutos extra. Ele agradece. No limite, Rui Costa ainda tocou para Sepsi (que entrara para o lugar do tocado Adu). O romeno conduziu e deu para o golo fᣩl de Nuno Assis. Mudamos de assunto?

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